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Pulverização: a influência do tamanho da gota de aplicação
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Pulverização: a influência do tamanho da gota de aplicação

Durante a pulverização, vários fatores são levados em consideração, como o clima, alvo desejado, tipo de produto, veículo de ação do produto, preparação da calda, volume de aplicação, escolha das pontas de pulverização e o tamanho da gota de aplicação. Esse último, em grande tamanho gera baixa cobertura superficial e escorrimento. Por outro lado, são menos propensas ao deslocamento pelo vento. Gotas pequenas, embora permitam boa cobertura do alvo, levam a problemas com deriva e evaporação, e, consequentemente, com risco de contaminação ambiental.

Para utilizar o tamanho correto da gota na aplicação dos produtos fitossanitários nas culturas deve-se levar em consideração os seguintes fatores: características do produto que será utilizado na aplicação, estádio de desenvolvimento da cultura, condições climáticas (temperatura, umidade relativa e velocidade do vento), o tipo de alvo e recurso humanos na operacionalização do processo. De maneira geral, para condições climáticas mais adversas, como temperatura muito elevada e umidade relativa do ar baixa, exigem tamanhos de gotas mais grossas para se reduzir o potencial risco de deriva. Defensivos agrícolas que atuam de forma sistêmica possibilitam esse padrão de gota, uma vez que estes possuem certa mobilidade dentro do alvo.

Os parâmetros de maior importância para a determinação da população de gotas são o diâmetro da mediana volumétrica (DMV), a amplitude relativa (AR) e a porcentagem de gotas com diâmetro inferior a 100 μm. Quanto maior o valor da amplitude relativa, maior é a faixa de tamanho das gotas pulverizadas. Espectro de gotas homogêneo tem valor de amplitude relativa que tende a zero. Os valores de DMV e AR devem ser analisados conjuntamente para a caracterização da pulverização.  Isoladamente, o DMV é um valor de referência e não determina a dispersão dos dados em torno do valor.

Dessa forma, o tamanho utilizado na classificação da pulverização (fina, média ou grossa) será o diâmetro da gota que divide o volume pulverizado em duas partes iguais, denominado de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV). Numa aplicação correta, o tamanho das gotas é muito importante para se atingir o alvo desejado.

a) Gotas grandes (> 400 µm):

são menos arrastadas pela deriva e apresentam menores problemas com a evaporação no trajeto da ponta ao alvo. Por outro lado, proporcionam menor cobertura da superfície a ser tratada e concentração de gotas por cm2, possuem baixa capacidade de penetração na cultura e elevam a possibilidade de escorrimento do produto nas folhas.

 b) Gotas médias (200-400 µm):

possuem características intermediárias entre as grandes e as pequenas. Se não houver qualquer indicação na bula do produto fitossanitário, deve-se utilizar gotas de tamanho médio, com o objetivo de reduzir a probabilidade de erros na aplicação.

 c) Gotas pequenas (<200 µm):

são mais arrastadas pela deriva e apresentam grandes problemas com evaporação durante a aplicação. Porém, proporcionam cobertura do alvo e quantidade de gotas por cm2 normalmente altas (sob condições climáticas adequadas), possuem também alta capacidade de penetração na cultura e reduzem a possibilidade de escorrimento do produto nas folhas.

Importante: Em toda pulverização, seja ela classificada como fina, média ou grossa, existirão gotas pequenas, médias e grandes, variando-se apenas a proporção entre elas. Fonte: Associação Nacional de Defesa Vegetal

  

Alvos                                                  Tamanho de gotas (μm)

Insetos em vôo                                   10-15

Insetos em folhagem                          30-50

Folhagens                                           40-100

Solos ou para reduzir deriva              250-500

 

Com informações: Agropós e Revista Agroambiente

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